RITOS MAÇÔNICOS E LITURGIA

Liturgia - do grego leitorgia = leos, povo + ergon, trabalho ou serviço público, cf. Joaquim Gervásio de Figueiredo, in DICIONÁRIO DE MAÇONARIA, 4.ª Edição, Ed. Pensamento, São Paulo.
Rito - do latim rictus = cerimônia; Solene ato religioso e, por extensão, qualquer das práticas e fórmulas usadas nos diferentes cultos; (...) na Maçonaria (...), o conjunto de regras segundo as quais se praticam as cerimônias(...)

Liturgia - do grego leitorgia = leos, povo + ergon, trabalho ou serviço público, cf. Joaquim Gervásio de Figueiredo, in DICIONÁRIO DE MAÇONARIA, 4.ª Edição, Ed. Pensamento, São Paulo.



Rito - do latim rictus = cerimônia; Solene ato religioso e, por extensão, qualquer das práticas e fórmulas usadas nos diferentes cultos; (...) na Maçonaria (...), o conjunto de regras segundo as quais se praticam as cerimônias(...)

(idem, ibidem)

Os atos litúrgicos de uma ordem, seita ou religião são aqueles que caracterizam a prática ritualística comum a todos os seus seguidores. A codificação das práticas litúrgicas é feita em rituais - conjunto de ações destinado a normatizar e homogeneizar a liturgia, permitindo a sua divulgação entre os adeptos.

Além da liturgia, a Maçonaria, como outras ordens, reúne uma grande quantidade de conhecimento esotérico e exotérico, compilados cuidadosamente pelos maçons, através dos séculos. O modo como esses conhecimentos e princípios são apresentados aos Irmãos e como eles são encarados varia entre os diversos grupos humanos de que se compõe a Maçonaria. Essas variações não descaracterizam a ordem nem prejudicam o seu trabalho. Elas são reunidas em organismos reguladores - altos órgãos que se encarregam de organizar a teoria e a práxis, segundo a linha orientadora escolhida.

Chama-se rito ao conjunto formado pela organização dessas teoria e práxis, segundo uma Oficina-Chefe. São inúmeros e variam, ao longo do tempo, alguns evoluindo e difundindo-se, outros extinguindo-se.

Os ritos surgem e se impõem conforme a sua prática ritualística peculiar e as necessidades do ambiente maçônico. Se assim não fosse, não haveria progresso. E, desde logo, acentue-se: rito regular é universal, porque pode ser praticado em qualquer país. As designações localistas - York, Escocês, Schröder, Brasileiro, Francês, etc. - significam, apenas, a origem, e nada mais. Não há nem pode haver nenhum rito regionalista ou nacionalista, porque sua universalidade é condição essencial; mas, em cada Pátria, todo o rito há-de ser um elemento de progresso moral, cultural e cívico: os que assim não forem, estarão alienados no tempo. Apesar disso, o Rito Brasileiro, o Francês, o Egípcio, etc. levam esses nomes por terem sido criados nos países de que emprestam o gentílico e redigidos para atender às especificidades do país de origem. Nada impede que o Rito Brasileiro tenha oficinas nos EUA ou na Alemanha, assim como oficinas do Rito Francês existem no Brasil em em outros países.

Um rito não reconhece outro rito! Um rito nada tem a ver com outro rito. Jamais se viu, no mundo maçônico, um rito pedir a outro que o considere regular. Não há nem nunca houve reconhecimento de um rito por outro; as potências simbólicas, sim, é que se reconhecem entre si ou não.

Por outro lado, nenhum rito pode tachar outro de irregular: faltam-lhe totais competência, idoneidade e capacidade para isso, sobre ser impertinente ingerência em assuntos que não lhe dizem respeito. Na maçonaria especulativa ou atual (vinda de 1717), o 1.º Congresso Internacional Maçônico foi realizado em 1834 e, nele, se proclamou, solenemente, a independência dos ritos entre si.

Os ritos só têm relação direta com a potência simbólica ou regular, mas são inteiramente independentes entre si, sem prejuízo da vida harmônica em que devem existir.

Não há nenhum rito reconhecido universalmente por qualquer plenário ou órgão supranacional, organizado para assim o decidir. Não há um só rito que seja praticado em todo o mundo, isto é, nos mais de 70 países em que a Maçonaria está em funcionamento. A expressão rito reconhecido universalmente significa, tão somente, que se trata de um rito regular, capaz de ser praticado ou reconhecido em qualquer país. A pedra fundamental é a regularidade: todo o rito regular guarda os arcanos da Maçonaria tradicional.

São vários os ritos maçônicos praticados no Brasil. Alguns deles são apresentados, a seguir, como contribuição e estímulo à pesquisa dos maçons. Os textos são, necessariamente, concisos e podem omitir pontos importantes. Sua finalidade e apresentar uma imagem de cada rito escolhido e instigar a busca de melhores e mais abundantes informações.

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