RITO BRASILEIRO

A primeira referência a um rito maçônico brasileiro é encontrada em documentos existentes no Arquivo Nacional,pertencentes a D. Pedro I, que fazem alusão a uma Constituição Maçônica do Especial Rito Brasileiro. Ele teria surgido em Pernambuco, em 1878, e o documento apresenta uma relação nominal dos maçons, com 838 assinaturas (apud Sebastião Dodel dos Santos em Maçonaria (Ritos, Graus e Palavras Conexas), Editora Aurora, Rio de Janeiro).


Segundo o Regulamento Especial para o Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos, de 1976, o rito permaneceu adormecido até o Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, Irmão Lauro Sodré, baixar, em 23 de dezembro de 1914, o Decreto N.º 500, conferindo legalidade, legitimidade e regularidade ao rito.
Em 16 de outubro de 1919, o Decreto N.º 536 deu nova forma à Constituição do rito, sendo incorporada ao patrimônio do GOB, pelo Decreto N.º 554, de 13 de junho de 1917. Como os rituais e estatutos não foram impressos, ficou impossível trabalhar no rito. Mesmo com as dificuldades, em São Paulo, alguns Irmãos mandaram imprimir rituais básicos, numa tentativa de fazer-lo funcionar.

Depois de muitos anos com altos e baixos, A Soberana Assembléia aprovou outra Constituição, em 22 de julho de 1940, e mais dois Decretos – N.ºs 1.617 e 1.636, que deram melhores condições para o fortalecimento do rito. A implantação definitiva, porém, só ocorreu quando a Constituição foi adaptada às exigências internacionais, o que foi aprovado em Sessão Especial do Soberano Supremo Conclave (órgão máximo e Odficina-Chefe) sendo referendada pelo Irmão Manoel Rodrigues Alves Filho, Grande Secretário da Guarda dos Selos do G\O\B\. Em 10 de julho de 1968, foi assinado o Tratado de Aliança e Amizade entre o Supremo Conclave para o Rito Brasileiro e o Grande Oriente do Brasil, ratificado pela Soberana Assembléia Federal Legislativa, em 27 de julho de 1969.

Na primeira Convenção Nacional do Rito, em 1974, foram apresentadas inúmeras sugestões para modificação da Constituição, sendo, a nova Carta, aprovada em 21 de setembro de 1976.

O Rito Brasileiro apresenta os graus simbólicos tradicionais - Aprendiz, Companheiro e Mestre e os seguintes graus filosóficos, num total de 33:

4 - Mestre da Discrição
19 - Missionário da Agricultura e da Pecuária

5 - Mestre da Lealdade
20 - Missionário da Indústria e do Comércio

6 - Mestre da Franqueza
21 -
Missionário do Trabalho

7 -
Mestre da Verdade
22 -
Missionário da Economia

8 -
Mestre da Coragem
23 -
Missionário da Educação

9 -
Mestre da Justiça ou Retidão
24 -
Missionário da Organização Social

10 -
Mestre da Tolerância
25 -
Missionário da Justiça Social

11 -
Mestre da Prudência
26 -
Missionário da Paz

12 -
Mestre da Temperança
27 -
Missionário da Arte

13 -
Mestre da Probidade
28 -
Missionário da Ciência

14 -
Mestre da Perseverança
29 -
Missionário da Religião

15 -
Cavaleiro da Liberdade
30 -
Missionário da Filosofia

16 -
Cavaleiro Igualdade
31 -
Guardião do Bem Público

17 -
Cavaleiro Fraternidade
32 -
Guardião do Civismo

18 -
Cavaleiro Rosa-Cruz ou da Perfeição
33 -
Servidor da Ordem e da Pátria

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