Amenófis IV

Akhenaton

Quando Amenófis IV (Akhenaton) recebeu a coroa, ele se deparou com um excessivo poder clerical. Os sacerdotes de Heliópolis desejavam que Rá fosse o deus-supremo de seu reinado; os hierofantes de Mênfis, por sua vez, desejavam Ptah e os de Tebas, Amon.

Amenófis IV, tentando neutralizar o poder religioso dos sacerdotes, não escolheu nenhum dos deuses sugeridos, mas sim, um deus até então secundário, Aton (“Raios do Sol”).

O conflito com os sacerdotes de Amon foi tão grande que Amenófis IV muda a capital do Egito e confisca todos os bens dos templos de Amon e repassa-os para Aton. Ele próprio muda seu nome, retirando Amon (Amenófis IV) e colocando Aton (Akhenaton).


Akhenaton, Nefertiti, e suas duas
filhas prestando homenagem a Aton
(Deus-Sol)


As reformas propostas por Akhenaton visavam a implantação do monoteísmo no Egito, em substituição ao panteão de deuses até então existentes. Imagens e inscrições de outros deuses foram todas destruídas, além do mais, a transferência da capital do país de Tebas para Akhetaton, foi uma forma de pressionar o povo a abandonar o politeísmo.

As reformas de Akhenaton não sobreviveram por muito tempo. Todo o tempo dele era dedicado à implantação das mudanças religiosas ocorrendo, daí, uma desintegração do Egito como império. Isto, combinado com a oposição dos sacerdotes politeístas, provocou o enfraquecimento de seu reinado.

Depois da morte de Akhenaton, a capital do país voltou a ser Tebas, bem como, os deuses anteriores restabelecidos.

Cabe ressaltar que Aton, idealizado por Akhenaton, foi o primeiro deus verdadeiramente ecumênico, não apenas dos egípcios, mas de todos os homens. Em última análise, Akhenaton tinha uma visão mais holística que Moisés, que pregava um deus único pertencente aos hebreus somente.
Akhenaton é considerado o fundador da Ordem Rosa-Cruz.


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